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Data de publicação: 18/10/2022
Data da última atualização: 14/12/2022
Aumentar a admissão de candidatos egressos do ensino médio público e de candidatos negros, considerados como grupos subrepresentados no corpo discente da universidade.
A política foi anunciada em 2004, afetando os inscritos para o vestibular de 2005, que serviu como base de admissão, no mesmo ano, para matrícula na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, na Bahia, Brasil.
A política, que foi implementada por regulação da própria universidade, consistiu em uma reserva de 45% das vagas de cada curso para candidatos que cursaram os três anos do Ensino Médio em escolas públicas e que, ademais, tinham estudado por mais um ano em escola pública durante o Ensino Fundamental. Dentro do contingente de vagas reservadas para alunos de escola pública, 85% foram reservadas para alunos pretos, pardos ou indígenas.
Por fim, caso um aluno elegível para a política de cotas obtivesse uma pontuação suficiente no vestibular para ser admitido independentemente da política, ele ainda seria classificado entre os alunos cotistas. Assim, após a implementação da política de ação afirmativa, não houve mais competição no processo de admissão entre os futuros alunos do ensino médio público e privado.
Foram documentadas, no artigo para discussão listado na seção abaixo, as seguintes evidências a respeito do monitoramento e do impacto causal da política de cotas entre os alunos-alvo em 2005 e 2006:
Cotas na UFBA: lições de uma experiência pioneira (Nexo Políticas Públicas, Yuri Santos de Brito, 2022)
Estamos trabalhando para que as páginas contemplem toda a evidência documentada sobre o tema e estejam sempre atualizadas. Se você quiser sugerir algum artigo, entre em contato.
Aumentar o acesso de estudantes da rede pública à universidade e, ao mesmo tempo, estimular a diversidade étnico-racial e cultural.
Aumentar a admissão de candidatos egressos do ensino médio público e oriundos de famílias mais pobres, considerados como grupos sub-representados no corpo discente da universidade.
Diminuir as disparidades econômicas, sociais e educacionais entre pessoas de diferentes grupos sociodemográficos e econômicos.
Aumentar a taxa de admissão de candidatos em situação de vulnerabilidade social no corpo discente das universidades.