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Data de publicação: 08/05/2022
Data da última atualização: 21/12/2022
Quebrar o vínculo entre a pobreza infantil e o baixo preparo para início da vida escolar, promovendo o desenvolvimento intelectual, social e físico de crianças em idade pré-escolar em contextos de vulnerabilidade social.
Os centros públicos de educação infantil Head Start (HS) foram implementados a partir de 1965 nos Estados Unidos, financiados pelo Office of Economic Opportunity. Os resultados descritos abaixo referem-se a um estudo experimental para avaliação de impacto do programa, requerida oficialmente pelo Congresso Americano em 1998, pesquisa que recebeu o nome de Head Start Impact Study. O objetivo central da pesquisa era o de determinar o impacto dos centros sobre o preparo das crianças para início da vida escolar e sobre práticas dos pais e cuidadores, assim como determinar quais as crianças que mais se beneficiavam do programa. Para tanto, a pesquisa acompanhou crianças de 353 centros representativos do HS a partir do ano de 2002. No ano de 2019, mais de 1 milhão de crianças americanas frequentavam centros de educação infantil Head Start.
Os centros tiveram por foco crianças de 3 a 5 anos oriundas de famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade social. Assim, as diretrizes para financiamento estabeleceram que pelo menos 90% das crianças em cada centro deveriam morar em casas abaixo da linha federal de pobreza à época e pelo menos 10% das crianças teriam que ter algum tipo de deficiência física ou mental. Os centros ofereceram serviços por 9 meses no ano pelo dia inteiro ou por meio período, e as matrículas foram limitadas a um máximo de 2 anos por criança.
O apoio à saúde infantil era o primeiro componente dos centros HS. Para tanto, os centros forneciam às crianças serviços de saúde, como imunização - para, por exemplo, poliomelite, DTP e sarampo - e triagem para condições como tuberculose, deficiências nutricionais, anemias e diabetes, além de triagens oculares, auditivas e de saúde bucal e encaminhamentos a médicos especialistas. Assim, os centros cumpriram o papel de intermediários entre as famílias e serviços de atenção básica da saúde pública. Além disso, os centros ofereciam às crianças refeições e lanches e, portanto, tinham um papel fundamental na suplementação nutricional e calórica. Por fim, os centros contavam com apoio de profissionais que auxiliavam na identificação de problemas de saúde mental entre as crianças e ajudavam no acesso ao tratamento adequado.
O segundo componente dos centros era o apoio por meio de serviços de assistência social. Assim, por exemplo, os centros contavam com profissionais que proviam apoio a famílias que enfrentavam problemas domésticos.
O terceiro e último componente do programa, também oferecido por profissionais ligados aos centros, era o de apoio aos pais no acompanhamento do desenvolvimento das crianças.
Foram documentadas, nos artigos publicados e nos artigos para discussão listados na seção abaixo, as seguintes evidências a respeito do monitoramento e do impacto causal das atividades dos centros públicos de educação infantil HS no contexto do estudo experimental:
Uma série de estudos não-experimentais avaliaram o impacto da expansão dos centros HS entre os anos de 1965 e 1990, encontrando resultados positivos de médio e longo prazo em variáveis educacionais, de saúde e de crime [4-10].
Discussão do Brookings Institute sobre o programa e seu impacto
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Quebrar o vínculo entre a pobreza infantil e o baixo aproveitamento escolar, promovendo o desenvolvimento intelectual, social e físico de crianças em idade pré-escolar em contextos...
Melhorar a qualidade da estimulação e nutrição na primeira infância e mitigar os efeitos da pobreza sobre o desenvolvimento infantil.
Informar os pais sobre a vida escolar de seus filhos.
Colaborar para a transição bem-sucedida de estudantes em situação de vulnerabilidade social do ensino médio para universidades.