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Data de publicação: 25/03/2022
Data da última atualização: 19/10/2022
Oferecer educação profissional aos prestadores de cuidados na primeira infância ligados ao programa Hogares Comunitarios de Bienestar, de modo a aprimorar a qualidade dos serviços e afetar positivamente o desenvolvimento infantil.
O programa foi implementado, através de uma parceria entre o Instituto Colombiano de Bem Estar Familiar em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENA, instituição responsável pelos programas de formação profissionalizante de adultos na Colômbia), ao longo do ano de 2007 em todas as regiões e bairros da cidade de Bogotá, Colômbia, aos prestadores de serviços ligados ao programa de assistência infantil domiciliar Hogares Comunitarios de Bienestar (HCB) e continua em expansão nas principais cidades colombianas.
O programa HCB, originalmente estabelecido em 1972, tinha como objetivo fornecer assistência infantil a famílias vulneráveis ??e, assim, promover a participação feminina no mercado de trabalho. O HCB possuía alguns elementos principais, dentre elas o fornecimento de 50 a 70% das necessidades nutricionais diárias por meio do almoço e dois lanches, o que ajudava na promoção do crescimento físico das crianças. Além disso, o programa oferecia vagas em creches tradicionais vinculadas, lideradas por uma prestadora de cuidados infantis que vivia na mesma comunidade (chamadas, por esse motivo, de madres comunitárias). Durante a semana, cada creche atendia até 15 crianças com idades entre 6 meses e 5 anos de idade em horários de meio período ou período integral. Uma das motivações para a criação do programa de aprimoramento profissional em desenvolvimento e cuidados na primeira infância para as madres comunitárias foi um estudo feito que revelou que os prestadores de cuidados tinham, em média, baixos níveis de escolaridade e não estavam devidamente preparados para a prestação de serviços de acolhimento de crianças.
As profissionais que participaram do programa deveriam ter concluído o ensino médio e ter mais de 17 anos de idade. Após a conclusão, elas receberam um diploma de educação profissional em desenvolvimento e cuidados na primeira infância. Em termos gerais, o programa ofereceu ferramentas pedagógicas às madres comunitárias de modo que elas: (i) conseguissem responder de forma mais adequada às necessidades das crianças de 0 a 6 anos de idade; (ii) promovessem análises, treinamentos e pesquisas permanentes sobre essas necessidades; (iii) desenhassem respostas para problemas concretos latentes em diferentes modalidades de programas de educação infantil; e (iv) promovessem a participação e interação permanente com os pais e a comunidade.
Na prática, a formação teve duração de 2640 horas, das quais 1320 foram aulas orientadas com instrutores, 440 envolveram trabalho individual e 880 foram dedicadas a projetos de grupo e individuais. O programa envolveu uma combinação de várias áreas de treinamento relacionadas à saúde, educação, participação comunitária e nutrição. O currículo ensinado pelos instrutores e que serviu de tema para os trabalhos individuais e em grupo tinha cinco componentes principais: (i) processos educativos na primeira infância destinados a promover o desenvolvimento cognitivo infantil; (ii) promoção de habilidades socioemocionais na primeira infância; (iii) assistência em caso de acidente e doença súbita; (iv) estado nutricional e de saúde da criança desde a gestação até os 6 anos de idade; e (v) ética, transformação e liderança na comunidade. O programa era gratuito para as madres comunitárias, mas tinha um custo mensal de 684 dólares americanos (valor de 2015) para o SENA.
Foram documentadas, no artigo listado na seção abaixo, as seguintes evidências a respeito do impacto do programa:
Estamos trabalhando para que as páginas contemplem toda a evidência documentada sobre o tema e estejam sempre atualizadas. Se você quiser sugerir algum artigo, entre em contato.
Aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho e a qualidade do emprego de jovens adultos em situação de vulnerabilidade social.
Aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho e a qualidade do emprego da população economicamente ativa.
Aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho e a qualidade do emprego de adolescentes e jovens adultos vivendo em domicílios de baixa renda.
Aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho de adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social.