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Programa de Ensino Técnico e Profissionalizante em Zonas Urbanas de Uganda
Programa de Ensino Técnico e Profissionalizante em Zonas Urbanas de Uganda
Qual o objetivo?
Oferecer oportunidades de capacitação profissional para aumentar a empregabilidade futura de jovens em situação de vulnerabilidade social.
Onde e quando?
A iniciativa foi implementada em 2012 pela ONG BRAC, em zonas urbanas de Uganda, no contexto de um estudo experimentalOs estudos experimentais utilizam mecanismos aleatórios (isto é, sorteios) para definir quem será e quem não será contemplado por um determinado programa ou política pública, garantindo que as diferenças futuras entre estes grupos possam ser atribuídas com maior credibilidade à intervenção em si — e não a diferenças entre quem é e quem não é "tratado". envolvendo aproximadamente 1.700 jovens adultos.
Como é o desenho?
O programa teve como foco jovens adultos (18 a 25 anos), com 7 a 11 anos completos de estudo, em situação de pobreza. O principal componente do programa foi o convite para participação em cursos de capacitação e certificação profissional em 8 setores, com duração total de 6 meses, inteiramente subsidiados pela ONG BRAC (valor de aproximadamente 470 dólares). As aulas ocorreram de segunda a sexta-feira, durante 6 horas por dia, com 30% do conteúdo dedicado à teoria e 70% a atividades práticas, abrangendo habilidades específicas ao setor da capacitação e habilidades de gestão.
Os institutos de formação assinaram contratos com a ONG e foram monitorados por visitas regulares não-anunciadas que objetivavam monitorar o processo de capacitação. Além disso, para cada trabalhador, os institutos receberam metade da taxa no início do treinamento e metade no final, condicionado a eles terem treinado o trabalhador.
O que aprendemos com o monitoramento e avaliação?
Foram documentadas, no artigo listado na seção abaixo, as seguintes evidências sobre o monitoramento e avaliação da implementação:
- quase 7 a cada 10 jovens conectados a um instituto de formação participaram integralmente dos cursos de capacitação [1];
- aumento de 34% (ou 45% de um desvio-padrãoO desvio-padrão mede a dispersão de valores de uma variável - valores mais altos indicam maior ocorrência de valores longe da média e valores mais baixos refletem maior concentração de valores próximos à média. Para a distribuição normal, ou para distribuições razoavelmente similares a uma normal, um aumento de 10% de um desvio-padrão equivale a um efeito de 4 percentis a partir do percentil 50 — isto é, a passar da posição 50 para a posição 54, em uma fila de 100 indivíduos.) em um indicador de habilidades ocupacionais específicas ao setor em que os jovens foram capacitados [1];
- aumento de 25% de um desvio-padrão em um indicador que objetivava capturar o quão transferíveis – entre diferentes empresas ou firmas – os jovens consideravam as habilidades que tinham acumulado [1];
- aumento de 21% (ou 9 pontos percentuaisO efeito de um programa em termos percentuais (%) é diferente do efeito do programa em pontos percentuais! Por exemplo, se uma variável binária teria média de 10% na ausência da iniciativa, um impacto de 5 pontos percentuais representa aumento de 50% (=5/10).) na taxa de jovens que tinham um emprego pago e aumento de 25% nos rendimentos auferidos no mercado de trabalho, de 6 meses a 3 anos após o primeiro contato com a ONG [1];
- os efeitos sobre rendimentos do trabalho revelam crescimento ao longo do tempo e, quando interpretados conjuntamente com efeitos menores e decrescentes de um programa que subsidiou diretamente vagas nas empresas da região, sugerem importância central para o mecanismo de certificação na consolidação dos impactos dos cursos de capacitação profissional [1].
Quais as fontes bibliográficas dessa informação?
- Alfonsi, L., Bandiera, O., Bassi, V., Burgess, R., Rasul, I., Sulaiman, M., & Vitali, A. (2020). Tackling Youth Unemployment: Evidence from a Labor Market Experiment in Uganda. Econometrica, 88(6), 2369-2414.
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