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ENVELHECER EM UM PAÍS TÃO DESIGUAL É RUIM PARA TODOS
Quem sustentará um país que em breve terá mais avós que netos? Como envelhecerão os jovens de hoje que nem estudam nem trabalham? Terão eles condições de cuidar de seus pais?
O número de desempregados e desalentados atingiu níveis recordes mesmo antes da pandemia, e continua aumentando. Trabalho precário, no setor informal, sem proteção social, condena milhões de cidadãos com 50 anos ou mais à vulnerabilidade, com chance remota de volta ao mercado de trabalho formal.
Nossa produção industrial em 2020 não chegou a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), a menor fatia desde 1947. O abismo da exclusão digital tem crescido durante à pandemia, retratadas incansáveis vezes em nossas páginas de jornais, semanalmente. Dados do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) mostram que 55% dos filhos de pais sem instrução não têm acesso à internet, comparados a 4,9% daqueles cujos pais têm instrução superior.