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Baixa mobilidade social no Brasil é freio ao crescimento
Em entrevista à DW Brasil, economista Paulo Tafner aponta que elite do país valoriza pouco a competição. "Para as elites que extraem a sua riqueza de nacos no estado, produtividade e mobilidade social são irrelevantes.” Os descendentes de um brasileiro nascido entre os 10% mais pobres do país levam, em média, nove gerações para alcançarem a renda mediana da sociedade. O dado, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), dá uma amostra de como é difícil para pessoas pobres ascenderem socialmente no Brasil.
Entre os países do levantamento, o Brasil perde apenas para a Colômbia. Na Argentina, leva-se seis gerações para percorrer o mesmo caminho, no Canadá, quatro, e na Dinamarca, duas.
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