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Baixa mobilidade perpetua pobreza e é mais grave entre negros, diz estudo

Publicado por Jornal de Brasília em 25/11/2020
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Baixa mobilidade perpetua pobreza e é mais grave entre negros, diz estudo

Esses dados são de estudo do economista Paulo Tafner, fundador do recém-criado Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS)

O grau de escolaridade dos pais diz muito sobre as chances de ascensão social de um cidadão no Brasil. Em um grupo de 100 pessoas com familiares sem nenhuma instrução, 70 chegam no máximo ao fim do ensino fundamental e só entre 4 e 5 (ou 4,7%) concluem o ensino superior. Já se os pais terminaram a faculdade, o mais provável é que os filhos também sigam esse caminho.

Esses dados são de estudo do economista Paulo Tafner, fundador e diretor-presidente do recém-criado Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS). Para ele, a falta de mobilidade social no Brasil é um fator de perpetuação da pobreza, mesmo após anos de crescimento econômico e de programas de transferência de renda. Basicamente, trata-se da dificuldade que um filho de família pobre tem para ascender na pirâmide e ter melhores salários.

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