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Programa Empresários pela Inclusão Social de Desenvolvimento Socioemocional em Escolares em Portugal
Programa Empresários pela Inclusão Social de Desenvolvimento Socioemocional em Escolares em Portugal
Qual o objetivo?
Melhorar o desempenho acadêmico e reduzir o abandono escolar precoce de alunos do ensino médio nas escolas públicas portuguesas, por meio do fortalecimento de suas habilidades socioemocionais – como motivação, disciplina, tenacidade, autoestima, autocontrole, confiança e paciência.
Onde e quando?
O programa Empresários pela Inclusão Social (EPIS) foi implementado a partir do ano letivo de 2007-2008 em todas as escolas de dez distritos escolares distintos em Portugal, quando foi avaliado. Posteriormente, o programa se expandiu e está presente em diversas localidades do país.
Como é o desenho?
O primeiro componente do programa EPIS foi um esforço amplo de triagem e identificação de alunos em risco de baixo aproveitamento e abandono escolar. Um questionário detalhado foi conduzido para cada aluno do 8º e 9º ano, o que levou à atribuição a um entre três níveis diferentes de preocupação com relação ao desempenho acadêmico. Os alunos que atingiram o nível de preocupação mais alto foram selecionados para o programa (em média, cerca de um terço de todos os alunos em cada escola). Os alunos que atingiram níveis intermediários de preocupação foram encaminhados a seus professores para acompanhamento posterior, e os demais alunos foram desconsiderados do programa, mas suas notas continuaram sendo monitoradas até a formatura do 9º ano ou até a saída da escola.
Um conjunto específico de intervenções foi então projetado para cada aluno, integrando o segundo componente do programa. Durante as primeiras reuniões, funcionários e alunos entraram em acordo sobre as metas com relação ao desempenho futuro de cada aluno. A intervenção implementou uma ou mais abordagens diferentes: técnicas individuais – por exemplo, discussões motivacionais, estímulo ao autocontrole e técnicas de resolução de problemas – e técnicas em grupo – por exemplo, por meio de métodos colaborativos de estudo, treinamento de competências sociais, e exercícios de gestão de críticas e de controle da ansiedade. Ambos os grupos de técnicas foram implementadas por funcionários do EPIS, a maioria dos quais recém-formados em psicologia ou ciências da educação, que trabalharam em tempo integral dentro das escolas.
O programa também manteve contato frequente com familiares e professores dos alunos participantes para acompanhar mais de perto a evolução de cada aluno contemplado pelo programa EPIS. Além disso, também foi mantido contato frequente com os alunos, ou de modo individual, ou em pequenos grupos, a cada duas semanas. Todos os funcionários participaram de diversos treinamentos antes de serem alocados nas escolas e durante o programa.
O que aprendemos com o monitoramento e avaliação?
Foram documentadas, no artigo para discussão listado na seção abaixo, as seguintes evidências a respeito do impacto causal do programa EPIS em alunos matriculos em escolas participantes:
- redução de 47% (ou 9,1 pontos percentuais) na taxa de alunos que reprovaram 25% ou mais cursos [1].
Quais as fontes bibliográficas dessa informação?
- Martins, P. S. (2010). Can Targeted, Non-Cognitive Skills Programs Improve Achievement? Evidence from Epis. SSRN Working Paper.
Eixos de busca
Dimensão afetada
Aprovação e reprovaçãoTipo de programa
Habilidades socioemocionais na escolaComponentes
Comunicação com os paisCurrículo socioemocionalIdentificação de alunos com defasagem de aprendizadoIdentificação de alunos em risco de evasãoPlano individualizado de trajetóriaPúblico-alvo
Alunos do Ensino Fundamental IIRegião
EuropaPaís
PortugalMetodologia
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