Políticas Estaduais de Educação Sexual com Foco em Abstinência nos Estados Unidos
Políticas Estaduais de Educação Sexual com Foco em Abstinência nos Estados Unidos
Qual era o objetivo?
Desencorajar atividades sexuais e reduzir as chances de ocorrência de uma gravidez durante a adolescência entre alunas do sistema público de ensino.
Onde e quando?
As informações abaixo referem-se a um estudo observacionalOs estudos observacionais analisam dados coletados em situações em que os pesquisadores não têm controle sobre a exposição dos indivíduos à política ou ao programa social, baseando-se na observação das associações entre variáveis em seus contextos naturais. Nesse tipo de estudo, que frequentemente recebe o nome de "experimento natural" ou "quase-experimento", diferenças entre os grupos podem ser influenciadas por fatores que limitam a capacidade de estabelecer relações causais entre o programa e resultados de interesse. Estudos observacionais se apoiam nas metodologias modernas de inferência causal para contornar esse problema, construindo contrafactuais convincentes. que usa dados agregados de 26 estados americanos, cobrindo o período de 2000 a 2011.
Como era o desenho?
Entre 2002 e 2007, cinco estados americanos (Maine, Michigan, Washington, Wisconsin e Colorado) adotaram marcos regulatórios que exigiam que os currículos de educação sexual enfatizassem que as relações monogâmicas com um esposo ou esposa eram a melhor forma de prevenção de gravidezes indesejadas e de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).¹
O que aprendemos com o monitoramento e avaliação?
Foram documentadas, no artigo listado na seção abaixo, as seguintes evidências de impacto:
- não foram encontradas evidências de que as mudanças nos marcos regulatórios tenham tido efeitos estatisticamente significantesChamam-se de estatisticamente significantes as estimativas de impacto que são distinguíveis de 0, após incorporadas à análise as incertezas associadas à generalização para outras amostras de indivíduos e estudos. sobre a taxa estadual de gravidez na adolescência, nos estados que as adotaram [1];
- além disso, não foram encontradas evidências de efeitos sobre a ocorrência de DSTs ou sobre a taxa de abortos [1].
- Os estados mais comparáveis a esses estados adotavam políticas que cobriam — mas não enfatizavam — o tema da abstinência e aqueles que contemplavam educação sobre contraceptivos em seus currículos de educação sexual.
Quais as fontes da informação?
- Carr, J. B., & Packham, A. (2017). The Effects of State‐Mandated Abstinence‐Based Sex Education on Teen Health Outcomes. Health Economics, 26(4), 403-420.
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