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Das 95 famílias mais ricas do Brasil, 46 são “novatas”, não estavam na lista há 10 anos
Se o Brasil precisa acelerar a mobilidade social para diminuir desigualdades, uma pequena parte desse ajuste está acontecendo no topo da pirâmide, mostra um estudo inédito do Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (Imds), com base nos dados da tradicional lista de bilionários da revista Forbes.
Segundo o economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Imds, a mobilidade na base da pirâmide é a mais importante. Contudo, esse deslocamento entre os super-ricos também tem relevância porque evidência que há mais espaços de ascensão social nos negócios no país. Propicia uma renovação da elite, formando novas lideranças capazes de exercer influência nos processos produtivos e na política, com menor dependência dos governos.
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