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Data de publicação: 21/03/2022
Data da última atualização: 19/10/2022
Combater as altas taxas de distúrbio por deficiência de iodo na população.
O programa foi implementado em unidades sub-nacionais (distritos) da Tanzânia, a partir de 1986, tendo por etapa prévia o monitoramento das taxas distritais de bócio visível (inchaço da glândula tireoide) em escolares em 1984. Após essa etapa, distritos com taxas acima de 10% foram designados para a implementação, cuja cobertura atingiu mais de 5 milhões de indivíduos até o ano de 1994, quando o programa foi descontinuado.
Os moradores dos distritos participantes receberam suplementação de iodo na forma de cápsulas de óleo iodado de 380 mg, prioritariamente direcionada a mulheres em idade fértil. A priorização de mulheres nessa faixa etária foi motivada pela importância do iodo para o desenvolvimento físico e cerebral do feto, em especial no primeiro trimestre de gravidez. Óleo iodado é considerado uma das medidas de curto-prazo mais efetivas no combate ao distúrbio por deficiência de iodo, tanto pela velocidade observada das melhorias na saúde quanto pela duração da cobertura do micro-nutriente, que dura de 1 a 4 anos. Nos casos em que a oferta de cápsulas excedia o número de mulheres nessa faixa etária, a distribuição atingiu também crianças de 1 a 5 anos, crianças mais velhas, e homens de 15 a 45 anos, nessa ordem de prioridade.
Foram documentadas, nos artigos listados na seção abaixo, as seguintes evidências a respeito do monitoramento e do impacto causal do programa:
Informações sobre Deficiência de Iodo (em português, Ministério da Saúde)
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Melhorar a qualidade da estimulação e nutrição na primeira infância, estimular a formação de capital humano e, em última análise, mitigar os efeitos da pobreza.
Combater a anemia por deficiência de ferro em crianças.
Mitigar os efeitos da insegurança alimentar.