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Data de publicação: 12/05/2022
Data da última atualização: 12/10/2022
Aumentar a autonomia e a motivação dos professores no exercício de suas funções, com o objetivo de melhorar a progressão dos alunos e os resultados de aprendizagem nas escolas estaduais dos ensinos fundamental e médio.
O Projeto de Inovação Pedagógica (PIP) foi implementado a partir de 2014 pela Secretaria de Estado da Educação (SEE) do Rio Grande do Norte, Brasil.
O PPIP buscou motivar professores da rede pública estadual, dando-lhes autonomia para desenhar e implementar um projeto local que buscasse enfrentar os desafios pedagógicos dentro de seus respectivos contextos. O programa teve por foco o 4º, 5º e 6º anos do Ensino Fundamental e o 1º ano do ensino médio.
O programa contou com algumas fases, sendo a primeira delas a de desenvolvimento de projeto. Nesta fase, as escolas foram convidadas a participar de uma oficina de 3 dias sobre práticas de ensino inovadoras e orientadas para projetos. Durante as sessões, os participantes também foram convidados a identificarem os principais desafios que enfrentavam e a discutirem como projetos de inovação pedagógica poderiam se encaixar em seu contexto. Cada escola recebeu um boletim individualizado comparando suas notas em exames padronizados e taxas de aprovação com a média do estado, região e cidade.
Após a oficina, cada escola foi conectada a um professor orientador, parte da equipe central da Secretaria de Educação, que ficou responsável por, em média, 10 escolas. Este mentor trabalhou junto às escolas para preparar um diagnóstico de seus desafios, como baixo desempenho acadêmico, repetência, indisciplina, falta de motivação ou evasão escolar. Com base no diagnóstico, as escolas propuseram um plano inovador para melhorar os resultados educacionais visados. O mentor, então, trabalhou conjuntamente com a escola para traduzir o diagnóstico e o projeto proposto em um plano de implementação detalhado que foi revisado pela Secretaria de Educação.
Em seguida, as propostas receberam um montante fixo de financiamento para a execução dos seus projetos, o qual variou de 30.000 a 45.000 reais (valores de 2015), dependendo do número de turmas incluídas. As escolas só podiam gastar os fundos em insumos diretamente relacionados ao projeto proposto. Por meio de visitas subsequentes e acompanhamento remoto, os mentores apoiaram de perto a implementação dos projetos.
Foram documentadas, no artigo para discussão listado na seção abaixo, as seguintes evidências a respeito do impacto causal do programa sobre alunos do 6º ano em escolas que elaboraram projetos em 2015, os implementaram em 2016 e participaram das coletas de dados subsequentes:
Em todas as dimensões acadêmicas descritas acima, não foram encontrados efeitos estatisticamente significantes para alunos que participaram do programa no 5º ano do Ensino Fundamental I e no 1° ano do ensino médio [1].
Piza, C., Zwager, A., Ruzzante, M., Dantas, R., & Loureiro, A. (2020). Supporting Teacher Autonomy to Improve Education Outcomes: Experimental Evidence from Brazil. World Bank Policy Research Working Paper.
Estamos trabalhando para que as páginas contemplem toda a evidência documentada sobre o tema e estejam sempre atualizadas. Se você quiser sugerir algum artigo, entre em contato.
Redistribuir recursos para corrigir as desigualdades locais na capacidade de financiamento público e assegurar um nível de gasto mínimo com educação básica.
Tornar o acesso a escolas mais equânime nas diferentes regiões do país para aumentar os níveis de escolarização básica da população.
Disseminar informação sobre o desempenho das crianças matriculadas a escolas e aos seus pais ou responsáveis.
Disseminar informação sobre o desempenho das crianças matriculadas às escolas e aos seus pais ou responsáveis, premiando regularmente professores de escolas de melhor desempenho.