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2024 - Edição 54 | 17 de setembro

Novo painel de indicadores traz informações relevantes para as eleições municipais deste ano

Painel detalha 65 indicadores em áreas-chave como educação, saúde e segurança; ferramenta visa apoiar gestores e eleitores na formulação de políticas públicas eficazes

Olá, *|NOME|*

        O Imds apresenta o novo Painel de Indicadores Municipais, desenvolvido especialmente para as eleições municipais deste ano. O painel foi concebido para fornecer informações detalhadas e relevantes, que enriquecerão o debate eleitoral e apoiarão a formulação de políticas públicas mais eficazes.

      O Painel Imds Eleições 2024 é uma ferramenta abrangente, desenhada para oferecer uma visão clara dos diversos aspectos socioeconômicos dos municípios brasileiros. Estruturado em seis grandes temas – Educação, Habitação e Saneamento, Pobreza, Saúde, Segurança, e Trabalho e Renda – o painel disponibiliza 65 indicadores, coletados de fontes públicas confiáveis, abrangendo dados desde 2012 até o presente.

      O principal objetivo dessa iniciativa é promover a transparência e o acesso à informação, essenciais para um debate eleitoral mais informado e transparente. Além disso, ferramenta fornece um suporte sólido para a gestão pública, oferecendo dados que podem embasar a elaboração de planos de governo e políticas públicas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios.

        O painel foi concebido para atender às necessidades de diversos públicos, incluindo gestores, candidatos, pesquisadores e a sociedade civil. O Imds acredita que o acesso a informações de qualidade é fundamental para a gestão pública, permitindo que eleitores e gestores tomem decisões mais conscientes e baseadas em evidências concretas. Os primeiros porque podem identificar dentre os diversos candidatos aqueles que apresentam propostas para o enfrentamento dos principais problemas que ele identifique com os dados do Painel. Os segundos porque podem propor a implementação de políticas com base em evidências para solucionar ou minorar os problemas identificados.

      Entre os indicadores disponíveis no painel, destacam-se dados reveladores, especialmente aqueles que podem ser diretamente impactados pela gestão municipal. Assim, por exemplo, podemos verificar que enquanto Belo Horizonte (MG) tem 98,6% das crianças alfabetizadas na idade certa, em Maceió (AL) esse percentual é de apenas 80,5% e Belém (PA) tem 81,9%. É uma diferença de 18 pontos percentuais e revela que as crianças daquelas duas capitais terão menos chances no futuro. Isso pode orientar gestores no sentido de dedicar maior esforço em sua gestão para melhorar o desempenho escolar das crianças em idade de alfabetização. De forma similar, é possível identificar que a taxa de distorção idade-série para os anos finais do ensino fundamental é de apenas 6,7% em Curitiba (PR), 7,5% em Palmas (TO) ou 9,2% em São Paulo. Mas no extremo oposto, verifica-se que essa distorção atinge 39,4% em Natal (RN) e 36,7% em Salvador (BA). São diferenças expressivas.

        Em relação ao saneamento, responsabilidade de governos estaduais e municipais, observa-se que Curitiba e Belo Horizonte possuem taxas de cobertura adequada de 100%. Em contraste, menos de 10% da população de Porto Velho (RO) e Macapá (AP) têm acesso a saneamento básico adequado, resultando em altas taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento inadequado. Em Rio Branco (AC), 53,5% da população têm acesso a água potável, evidenciando a necessidade urgente de melhorias significativas na infraestrutura básica.

      Na saúde, a taxa de mortalidade infantil varia significativamente, de 7,7 por mil nascidos vivos em Florianópolis (SC) a 18,8 em Macapá (AP), indicando desafios críticos que precisam ser enfrentados. A cobertura vacinal de poliomielite também apresenta grandes variações: Curitiba (PR) atinge 83,2% de cobertura, Teresina (PI) tem 74,4%, enquanto João Pessoa (PB) registra apenas 43,0%.

      Embora a segurança pública seja principalmente responsabilidade dos governos estaduais e federal, os municípios desempenham um papel crucial com políticas de prevenção e apoio social. A taxa de homicídios por armas de fogo, expressa em óbitos para cada 100 mil habitantes, é uma das principais estatísticas do tema. Em média, há 18,9 homicídios por 100 mil habitantes, um número elevado em comparação internacional. Há grande disparidade entre as capitais: São Paulo tem a menor taxa, com 1,8 homicídios por 100 mil habitantes, enquanto Macapá tem 44,0. O Nordeste lidera em violência, com oito de suas nove capitais apresentando taxas superiores a 20 homicídios por 100 mil habitantes, exceto São Luís (MA), com 18,8.

        Na área de Trabalho e Renda, a taxa de informalidade é de 41,8% em São Luís (MA), enquanto em Porto Alegre (RS) é de 30,7%, oferecendo insights sobre as condições econômicas locais. A remuneração média por hora é de R$ 41,4 em Brasília (DF), comparada a R$ 26,5 em Palmas (TO), ilustrando disparidades no mercado de trabalho.

      Cada um desses indicadores foi cuidadosamente documentado, garantindo a transparência metodológica e a confiabilidade dos dados. Convidamos todos os interessados a explorar o Painel Imds Eleições 2024 e a utilizar seus dados para promover um debate eleitoral mais rico e fundamentado. Acreditamos que, com acesso a informações de qualidade, todos poderão contribuir para um processo eleitoral mais qualificado.

     Até a próxima "Carta do Imds"!

     Paulo Tafner

     Diretor-presidente


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Enviado por Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social – Imds

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